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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Úlceras de pressão na UCC; uma realidade, Resumo Arronches


Úlceras de pressão na UCC; uma realidade
Pinto, Deolinda; Borrega, José; Furtado, Ana; Miranda, Andreia
O presente estudo foi desenvolvido na Unidade de Cuidados Continuados de Arronches, com uma capacidade de 52 doentes. O objectivo do internamento na unidade é muito variável, dado que recebemos doentes para reabilitação da autonomia perdida, para tratamento de úlceras, para manutenção das competências físicas e cognitivas.
Objectivos:
Os objetivos gerais definidos na realização deste estudo foram calcular a presença de úlceras de pressão na unidade de cuidados continuados e o risco de desenvolver úlceras. Com este estudo pretendemos dar resposta aos indicadores de qualidade determinados pela UCC e desenvolver protocolos de atuação e uniformizar todos os procedimentos.
Metodologia:
È um estudo transversal de avaliação da presença de úlceras e do risco de desenvolver úlceras.
Cumpriu todos os procedimentos éticos, com a informação da família e/ou doente e a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Arronches. A população é constituída por 525 doentes admitidos entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2011. A avaliação foi feita a todos os doentes no dia da sua admissão sendo aplicado três instrumentos, o Instrumento Adaptado do Estudo Europeu de Prevalência de Úlceras de Pressão da EPUAP, a Mini Avaliação Nutricional e o Instrumento de Avaliação da Pele. Sempre ocorre um episódio de agudização com internamento em Hospital de agudos o procedimento é repetido.
Resultados:
Do total de 525 doentes admitidos, cerca de 19% apresentavam úlceras de pressão, 90% dos doentes são provenientes de hospitais de agudos, 4% do domicílio, 5% de outras unidades e 1% de lares. Das 112 agudizações com internamento ocorreram cerca de 5,35% de úlceras de pressão. No que concerne á avaliação do risco de desenvolver ulcera de pressão os resultados obtidos foram cerca de 62% apresentavam baixo risco de desenvolver ulcera de pressão e cerca de 38% alto risco.
Bibliografia:
·         Baranoski, S., & Ayello, E.A. (2004); O essencial sobre o tratamento de feridas – principio práticos.Loures.Lusodidacta.ISBN:9728930038
·         Ferreira,P. Miguéns, C. Gouveia, J&Furtado,K.(2007) Risco de desenvolvimento de úlceras de pressão. Implementação nacional da Escala de Braden. Loures, Lusociência
·         Gouveia, J (2004) Os custos económicos das úlceras de pressão. Centro de Saúde Pampilhosa de Serra.
·         Morison,J.M (2004). Prevenção e tratamento de Úlceras de Pressão. Lusociência

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